O que aconteceu em nosso passeio.... Do meio para o fim
Chegamos às três da tarde em Boa-Fé. O tempo havia mudado. O sol se encobriu de nuvens e veio uma chuva fina, mas quase constante. Começávamos a armar as barracas quando a chuva parava, mas logo ela voltava. Desisti de esperar e continuei debaixo da chuva. Fiquei quase uma hora lutando com minha barraca. Que coisa difícil de armar, rapaz! O Altamiro e o Douglas ficaram ao meu lado, mas só até passar a primeira chuva. A barraca deles não era impermeável e molhou tudo. Então eles e muitos mais se mudaram para a varanda da nossa área de camping. No fim das mudanças, ficamos sozinhos lá num canto. Todos correram da chuva.
Aí começou a comilança. Para começar o ano, tem que haver boa comida. E isso não faltou. Como comia esse meu povo.
OS GENROS DE TIA REGINA`, A DIREITA PREPARARAM UM DELICIOSO CALDO, QUE ELA DEGUSTA ABAIXO
Carne de porco, carne de frango, carne de gado... Foi um carnaval. Carne cosida com arroz, carne assada. A pururuca do porco estava uma delícia. Tia Regina está de parabéns pelos genros. Que rapazes trabalhadores e esforçados. Eles não pararam. Ficaram o tempo todo assando, assando... E comendo também, porque ninguém é bobo ou coisa que o valha. E corrigindo para que o lixo fosse posto no lixo. O César da Joelma me fez essa observação.
Então começou o desfrute da água... Água era o que não faltava. Disseram-me que o Lago da Boa Fé tem 47 hectares. Não sei se é verdade, mas que ele grande, isso é. Enivaldo e seu Zé da Divina me chamaram para explorá-lo de caiaque. Os remos dos caiaques haviam sumido. Só havia um que estava comigo. Então atravessaram o lago até um buritizal e fizeram dois remos com talos de folha de buriti. Disseram que ficaram ótimos os remos. E então começamos a exploração.
Então começou o desfrute da água... Água era o que não faltava. Disseram-me que o Lago da Boa Fé tem 47 hectares. Não sei se é verdade, mas que ele grande, isso é. Enivaldo e seu Zé da Divina me chamaram para explorá-lo de caiaque. Os remos dos caiaques haviam sumido. Só havia um que estava comigo. Então atravessaram o lago até um buritizal e fizeram dois remos com talos de folha de buriti. Disseram que ficaram ótimos os remos. E então começamos a exploração.
SEU ZÉ, TIA REGINA, DIVINA E LOURDES, EM UMA BOA CONVERSA NO BOSQUE
Na primeira etapa fomos para o norte. Já próximo do fim, eles ouviram um barulhão dentro das águas. Eu estava um pouco atrás e quando cheguei perto eles me disseram que ou era jacaré ou era sucuri... Depois cogitaram que pudesse ser capivara. Ficou a dúvida sobre o que era, porque nada mais se viu. Fomos até o começo do lago.
Ali corria as águas friíssimas de um pequeno regato. A impressão que se tem é que o lago é formado pelas águas de diversas grotas que nascem naquela região.
É SO PARENTE... DOUGLAS, ZEZINHO, MARIZA, SARAH, THIAGO
Então voltamos mais lentamente para não cansar. Ao chegar em frente o Acampamento, eles decidiram descer até os limites sul do lago, onde havia uma Usina Hidrelétrica responsável pelo fornecimento de energia elétrica para a Pousada.
Para uma parte, porque ali também é produzia a energia solar, a qual, entre outras finalidades, aquece uma piscina climatizada coberta.
A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA. A GENTE QUER COMIDA, DIVERSÃO E ALEGRIA!
DORA, LOURDES E MARGARIDA - SENTADAS À BEIRA DO LAGO.
Rapaz, eu decidi ficar na zona central do lago, mais próximo do nosso Acampamento. Fiquei boiando sobre o caiaque para descansar. Depois de algum tempo decidi ir atrás deles.
Não foi uma boa coisa. Alcancei-os na metade do percurso, já voltando e resolvi voltar. Mas o vento estava soprando em sentido contrário e eu, já cansado, via a hora de rodar... Remava, remava e cansava. Parava de remar e rodava. Pensei que não ia conseguir. E Enivaldo e Seu Zé foram embora e eu fiquei lá no meio do lago, lutando para voltar ao Acampamento.
ENQUANTO ENIVALDO E IZAIAS SE BATEM FIRMES NO XADREZ!
CRISTINA REMANDO NO CAIAQUE
Então fiz um esforço sobre humano e remei firme. O caiaque deslizou pelas águas. Eu sentia dores nos braços e nas pernas, mas não me importava.
Então fiz um esforço sobre humano e remei firme. O caiaque deslizou pelas águas. Eu sentia dores nos braços e nas pernas, mas não me importava.
Continuei remando até chegar à parte mais rasa. Então costeei o lago até chegar ao Acampamento.
DORA: É HORA DE RELAXAR E DESCANSAR.
Foi uma luta, mas senti que valeu a pena.
À noite, a varanda coberta do Acampamento virou um cassino. Baralho, Xadrez, Damas... Ninguém ficou parado. Mariza pegou o violão, tocou e cantou... E do carro César da Joelma vinha uma música sertaneja raiz. Belas melodias!
À noite, a varanda coberta do Acampamento virou um cassino. Baralho, Xadrez, Damas... Ninguém ficou parado. Mariza pegou o violão, tocou e cantou... E do carro César da Joelma vinha uma música sertaneja raiz. Belas melodias!
E assim foram os dois dias que passamos ali. Comemos, brincamos, cantamos, jogamos, nadamos, remamos e fizemos tudo o mais que tínhamos direito. Foi um belo passeio.
MARIZA NO PEDALINHO E IZAIAS NO BARCO A REMO
O fim
No dia três, após um almoço rápido, como disse o Douglas Resplandes, nós voltamos para a civilização. Foi um delicioso final de semana. Chegamos cansados de tanto pedalar, remar, nadar, conversar, comer, brincar, andar e bla-bla-blá...
DOUGLAS NA DESPEDIDA
O próximo passeio da família já está marcado para março e deverá ser nas Novas Águas Quentes de Poxoréu, MT. Segundo a prima Rosemeire Sousa Silva, o lugar é muito bom!
MARIZA, IZAIAS, ALTAMIRO E SARAH. ATÉ OUTRO DIA!
Mas isso já é assunto para outra história. Que viver, verá e lerá. Até lá!.
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