Em 1977, meu irmão Antônio
Resplandes e eu viemos de Goiás, onde residíamos com nosso pai Marcelino Sousa,
para Mato Grosso. Viemos à procura de nossa mãe Maria Resplandes. Pensávamos
que ela morava em Rondonópolis, pois eu a tinha visitado em julho de 1976,
quando então ela morava naquela localidade, em uma fazenda de nome
"Fazenda A Jato". Mas ela mudara para algum lugar depois do Rio das
Mortes, conhecido como Corgão e que,
atualmente, é território do município de Santo Antônio do Leste.
O nosso dinheiro estava acabando.
Não dava para comprar passagens para seguirmos em frente. Então decidimos ir
para o Corgão a pé. Pelas informações que recebemos na Igreja Neotestamentária
de Rondonópolis, da qual a minha mãe fazia parte, deveríamos ir até a cidade de
Poxoréu e depois prosseguir em direção ao Rio das Mortes, passando pelo atual
município de Primavera do Leste, o qual naquela época contava com apenas um
posto de combustível. É o Posto Barril, que ainda existe até hoje.
E aí então pegamos a estrada.
Compramos um pão e algumas balas doces. Mais ou menos na metade da estrada
entre Rondonópolis e Poxoréu, conseguimos uma carona que nos deixou na cidade
de Poxoréu. Ali, tínhamos que obter informações sobre como prosseguir. Deveríamos
perguntar pelo Senhor João Poxoréu, no bar Pinga no Coco, que ficava no centro
da cidade. Acredito que seja no lugar onde hoje está a loja “A Pecuarista”.
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