Nossos pensamentos isolados podem transformar nossa vida; um "somatório de idéias" pode transformar o universo em um lugar fantástico para todos os seres vivos.
quarta-feira, julho 30, 2014
quinta-feira, julho 24, 2014
A TEORIA DA EDUCAÇÃO NIVELADA POR CIMA
FÉRIAS DE JULHO
III
A teoria da educação nivelada por cima
Izaias Resplandes de Sousa, pedagogo, professor de
Matemática e advogado militante em Mato Grosso.
“A educação
vai mal”. Esse é o eco que se ouve nesse Brasil cada vez mais recheado de gente
por todos os lados. De gente, de carros, de lixo e de miseráveis gentalhas, pessoas
que estão se mantendo vivas abaixo da linha das gentes, em condições subumanas.
E no eco dos ecos se ouve muito que “o culpado” disso tudo é o professor,
categoria em que me encaixo.
É de ver
que não resisto à boa crítica. Sou a favor das avaliações de meu desempenho
enquanto professor. Aliás, faço sempre o meu ato pessoal de contrição no que se
refere à minha atuação. Reconheço a minha culpa em muitas de minhas ações que
não deram certo e em tantas omissões e covardias, por ter amarelado e sequer
tentado em outras tantas situações. Repito que aceito a crítica e que também faço
a autocrítica. Mas, discuto a mera crítica pela crítica, que não aponta uma
eventual solução para os nossos dramas de incompetência profissional. Criticar
sem mostrar pelo menos uma idéia de como resolver o problema, ao meu juízo é pura
abobrinha chocha inapreciável. Pelo direito de falar e de ouvir, eu escuto, às
vezes discuto, mas na maioria dos casos deixo que entre por um ouvido e saia
pelo outro, ou então, para não me arrepender mais tarde, que se arquive na
lixeira recuperável, para o caso de poder ser utilizada algum dia, se de alguma
forma se tornar apreciável.
Sim, é possível que a educação vá mal. O que precisaríamos
descobrir, para servir como parâmetro é quando foi que ela esteve bem, se é que
algum dia ela tenha sido boa. E olhe que isso não é desabafo de professor
inútil e incompetente, que talvez seja o que eu seja. Não! Isso é autocrítica.
Isso é uma conversa comigo mesmo, numa tentativa de dialogar com alguém na
busca de uma solução que produza a tão cobiçada educação de qualidade.
Sabemos que toda regra tem exceção e que no meio dessa
multidão que simplesmente prossegue, “tocando em frente” como diz o Almir Sater,
como uma “Maria que vai com as outras” ou como boi e vaca em estouro de boiada,
existem aqueles que pensam e agem de forma a fazer a diferença. Tenho defendido
a nivelação do ensino de qualidade por estes, valorizando o seu esforço para
ultrapassar as linhas da média, porque acredito que serão eles que realmente
farão a diferença em prol de todos nós, que simplesmente choramos, lamentando o
fato de que “Inês já é morta”, mas nada fazemos para que nós e as demais Inezes,
também não sucumbam ao mesmo desatino cruel, por conta da falta de respostas reparadoras.
Eu cogito que, proporcionalmente falando, a educação formal, aquela
ministrada em escolas, continua mantendo os mesmos índices de aproveitamento de
todos os tempos, ou seja, pouco mais que nada. De igual forma, cogito também
que as pessoas que têm se destacado no aprendizado escolar de alguma arte do
saber e proporcionado alguns avanços para os nossos males de progresso e
desenvolvimento são exatamente aquelas que bem pouco necessitaram de seus
mestres para adquirirem os fundamentos básicos de sua formação. Elas já
chegavam na escola com essa base pronta. E, justamente por isso, podiam exigir
deles uma orientação mais especializada, o que lhes possibilitavam avançar
sempre, enquanto seus demais colegas de classe patinavam nas recuperações e provas
de vexames finais para conseguirem passar de ano.
Ao propor a nivelação do trabalho educacional por cima da
média e não por baixo, como se costuma fazer em nossos dias, não estou pensando
como Hitler e seu grande apego pela raça ariana, que considerava superior às
demais e que, por conseguinte seriam as que deviam sobreviver, enquanto que as
demais, como os judeus, por exemplo, deveriam ser eliminadas. Não estou
querendo eliminar ninguém , tampouco ressuscitar teorias de controle do
crescimento populacional como as Malthus que recomendava “a sujeição moral de
retardar o casamento, a prática da castidade antes do casamento e que se
tivesse apenas o número de filhos que se pudesse sustentar”. Pelo contrário...
Meu desejo e minha eterna busca são no sentido de salvar a
todos, até
que consigamos encher, não apenas o planeta Terra, mas sim, todo o universo, como determinou o Deus criacionista, no qual eu creio, quando criou o primeiro casal de humanos: crescei, multiplicai e enchei a terra. Cogito que, em um futuro bem distante, talvez tenhamos que pensar em controle de natalidade, mas não por hora, quando ainda imaginamos a existência de tantos e tantos planetas desabitados por esse universo afora.
que consigamos encher, não apenas o planeta Terra, mas sim, todo o universo, como determinou o Deus criacionista, no qual eu creio, quando criou o primeiro casal de humanos: crescei, multiplicai e enchei a terra. Cogito que, em um futuro bem distante, talvez tenhamos que pensar em controle de natalidade, mas não por hora, quando ainda imaginamos a existência de tantos e tantos planetas desabitados por esse universo afora.
No compasso
da Teoria da Nivelação Por Cima da Média que ora defendo, proponho que se faça
em favor de todos, apenas a chamada educação básica, com critérios rígidos de
progressão, para que se dêem oportunidades de reação às mentes presentes no
processo formativo, no intuito de buscarem ser selecionadas para a fase
seguinte. Somente os melhores deverão
ser promovidos de fase, de série ou de ano como se costuma denominar o
progresso no ensino formal. A reprovação será benéfica, pois fará com que o
indivíduo busque sair do comodismo. E assim, com essa estratégia seletora se
vai formando o grupo das pessoas geniais que não avança aritmeticamente, mas
sim, geometricamente, aqui novamente relembrando Thomas Maltus.
Ao diminuir
o número de pessoas nas etapas do ensino que vão além da
educação básica, dispor-se-á de muito mais recursos materiais e financeiros, para dar suporte a esse trabalho avançado, em favor da sobrevivência da grande maioria populacional.
educação básica, dispor-se-á de muito mais recursos materiais e financeiros, para dar suporte a esse trabalho avançado, em favor da sobrevivência da grande maioria populacional.
Os
professores dos níveis superiores serão bem remunerados. Não terão que se matar
de trabalhar para garantir sua subsistência com um mínimo de dignidade. Trabalharão
jornadas saudáveis. Terão alimentação, descanso e lazer de qualidade.
Desfrutarão de boas companhias sexuais e conseguirão extravasar seu estresse ao
final de cada jornada. Serão pessoas bem humoradas, bem dispostas, felizes e
super produtivas.
Os grupos
de pesquisa de soluções para os males da humanidade serão bem sucedidos porque
terão suas necessidades básicas e fundamentais devidamente atendidas. Conforme
prevê a Teoria de Maslow, estarão muito bem motivados para encontrar soluções
que permitam um viver ainda mais excepcional. E então os homens poderão
desfrutar de um eterno welfare state, teoria originária no pensamento keynesiano
surgida após a Grande Depressão dos anos trinta.
Pelos
princípios do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o
direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido, seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos, etc.
direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido, seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos, etc.
Defendo
ainda que a educação infantil seja responsabilidade dos pais e que o Estado
tutele apenas a educação dos órfãos e dos muito necessitados. Caberá aos pais a
incumbência de contratar pedagogos para conduzir, segundo os valores familiares
de cada família, a educação dos pequenos infantes, quando eles mesmos não puderem
levar a cabo essa nobre missão de promoção da educação de berço.
A educação
infantil será realizada de forma lúdica. A criança deve aprender brincando, de
forma prazerosa, desfrutando da agradável companhia de seus pais, avós e outros
ancestrais que ainda estiverem vivos.
Seguindo
esses princípios, com certeza teremos
uma educação de qualidade para todos, investindo os recursos públicos de forma
mais intensa na formação das mentes que mais genialmente se destacarem durante
o período da educação básica obrigatória e gratuita prestada pelo Estado.
Essas são as
linhas gerais da proposta que tenho para produzir uma educação de qualidade que
redunde em benefício para todos os homens, nadando em confronto direto contra a
Teoria da Educação Nivelada Por Baixo, atualmente praticada em nosso país. Se
ainda tiver oportunidade, retornarei ao tema.
quarta-feira, julho 23, 2014
O duende do Osmar
Férias de Julho
II
O duende do
Osmar
Izaias Resplandes de Sousa
A vida não
pára. Ainda nem terminei um primeiro conto e já tenho mil contos outros para
contar. Então, ninguém se aveche. Eu vou contar tudo o que aconteceu na s minhas
férias de julho que ainda estou desfrutando na companhia maravilhosa e espetacular
de meu Superneto Davi Resplandes do Nascimento, que estão programadas para
terminar no fim desse mês, mas que, através do poder que me foi concedido pelo
Grande Rei dos Reis, espero esticar por muitos e muitos anos, escrevendo e comentando
nossas grandes e memoráveis aventuras pelos Reinos Selvagens dos Bororos
Coroados de Poxoréu e dos Goyases de Goiás. E podem se preparar e encontrar um
canto para sentar, porque há muita coisa ainda por contar...
E então
começo esse conto dizendo que ando lendo muitas das histórias cheias, tanto de
encanto, como de magia e fantasia, do doutor Osmar Nascimento, um amigo de pena
e alma serena, natural das Lavras mineiras e que há tempos vivem no Reino dos
Bororos, em Poxoréu, Mato Grosso.
Tem sido maravilhoso ler o Doutor Osmar. Como
ele, eu também gosto de viver no meu canto, em meu recanto fantástico onde tudo
é possível! Sim, eu disse tuuudo. Até pegar luta no sofá da sala, brincar nos
buracos de lama de minha densa floresta de trilenares segundos, ou comer o que
eu bem quiser e na hora que bem entender, as tortas, bolos, doces e tudo que
sua lama permitir você fazer.
Quando era
criança eu estive em vários reinos, conheci tanta gente fantástica e miticamente
maravilhosa. Conversei muito com aqueles seres encantados da fantasia estrangeira
de La Fontaine e da nacional de Monteiro Lobato...
Ah, o Lobato! Suas histórias me faziam parar
no tempo. Houve uma vez em que ele teve até que mexer na “Chave do Tamanho”,
para consertar o meu crescimento, porque eu ficava tão extasiado nas
brincadeiras e aventuras, como os meninos perdidos da Terra do Nunca, que me
esquecia de crescer. Eu me encantara tanto com o Peter e tantas vezes eu também
desejei não crescer como ele e ficar sendo criança para sempre. Ainda me lembro
de algumas prosas daquele tempo, que de tão marcantes, meus amos anos não
conseguiram apagar. Se bem que muito tentaram. Mas quando a prosa é boa, menino...
A gente não esquece não! E aquelas eram fantasticamente fantásticas. Fantasticíssimas!!!
A história do Nascimento é muito parecida com
a minha. Tem muitos e muitos capítulos. De forma que eu ainda não cheguei ao
Epílogo. Na verdade, acho que ainda nem saí do Prólogo. Tio João Berocam de
Sousa me disse que as histórias dos
Sousas são ”histórias sem fim” e, na verdade, parece que é mesmo assim.
Quanto aos
Sousas, huuum!!! Vocês já devem ter ouvido falar nos Sousas! A nossa família é
muito grande. Há Sousa por todo lado. Alguns famosos, outros nem tanto. Tem um
que foi o Comandante da primeira expedição colonizadora no Brasil: o português
Martim Afonso. Houve outro que foi o primeiro Governador Geral do Brasil: o
português Tomé. Também mais recente teve uns que fundaram com outros cabras
bons, a União Poxorense de Escritores, a UPE: o cearense João e o
mato-grossense torixorino Izaias Resplandes, descendente do cearense Manuel e
do goiano Jerônimo.
Manoel Resplandes de Araújo foi um jovem cearense, natural da “Serra
Grande”, que visitou, no
Maranhão, o lugar da futura Fazenda Jenipapo, em 1831, quando procurava terras
férteis para ocupar e expandir o
seu rebanho bovino de gado. Em abril de 1832, Manoel iniciou a ocupação das
terras em companhia de sua esposa Bernardina, trazendo um rebanho de
aproximadamente 80 cabeças de gado bovino. Sua residência foi construída no
Alto do Canção (na entrada que vai para Rancharia), um lugar arejado que seria
capaz de evitar a febre amarela, “impaludismo”, que era muito comum nas áreas
alagadas do Brejo Grande e do Varjão[i].
Manoel gerou uma grande prole de maranhenses que se espalharam por
todo o mundo, conseguindo alguns atingirem o distante Reino de Poxoréu, onde
fica a famosa “Mata do Vô”, os “Buracos de Lama”, a “Cachoeira da Torneira” e
tantas outras coisas paisagens geográficas de notória memória. Famosíssimas.
Os Sousas
são gente simples, mas com muita ambição. Quase todos se ainda não tem, já
tiveram o seu Reino Encantado. Eles não fazem acepção de ninguém. Não se
incomodam de misturar o sangue com outras famílias e assim vão surgindo Sousas
em tudo quanto é família. Só para vocês verem: eu sou dos Resplandes, mas também
sou dos Sousas. E meu Neto, Dr. Osmar, é Resplandes e é Nascimento, mas também é
Sousa, porque traz até a alma o sangue de nossa “Grande Família” Sousa.
Mas
voltando ao assunto, eu falava mesmo era sobre a impressionante história do
doutor Osmar Nascimento que vem sendo publicadas em seu perfil público no
Facebook. Ela está a me encher o coração de emoção. Então, meu irmão e amigo
Osmar Nascimento de Perspectiva 21, peço sua permissão para falar o que fiquei
sabendo sobre certo duende riliento que muito se pareceu com esse de seu
pensamento.
O tal
duende riliento era um Cupido avexado, meu irmão, mas que tinha uma boa
intenção. Ele não queria a ninguém machucar. Quando conversei com ele, me disse
que era um duende do amor e que seu pequeno coração, ficava como que
desesperado, a gritar que deveria suas flechas de amor espalhar. E unirrr. E
ajuntarrr... Então eu lhe disse: Sim, sim pequeno ser. Eu sei que és um duende!
Um duende do amor. Eu entendo isso. Sei
que tu só desejas estimular na flexão, o verbo amar. Mas não estás pronto para a missão de flechar
o coração de ninguém, pequeno irmão. É por isso que andas um tanto tonto,
jogando flechas para lá e para cá, feito uma barata tonta, como um tonto.
Observe que não estás preparado para a milenar missão dos duendes de sua
estirpe, a missão singular que ensina aos mortais e aos não mortais, o beabá de
como amar. És uma criança! Há pouco,
quando estive em França, tive a satisfação de participar de sua festança pelo
primeiro meio milênio de sua existência terna, quase eterna.
“Calma,
paciência!”, disse-lhe. E continuei...
Só agora você começa a desabrochar. E, como as
azuis borboletas a voar por aqui, por ali e acolá, o vôo perdido de suas flechas
infantes, resultados ainda não garantem. É preciso esperar seu amadurecimento,
para que suas flechas unam de verdade e sem fingimento, pares de seres que
viverão um grande e puro amor. O que estás fazendo, duende menino, é um horror!
Um duende de valor, um Cupido do amor como tu, não pode atirar flechas a esmo.
Guarde-as para nossas crianças, hoje meninas de tranças que estão a crescer
muito mais lépidas do que tu e que vão precisar encontrar um grande amor, que
lhes dêem valor e lhes cubram todas as noites com um abraço protetor, enquanto
sussurram em seus ouvidos palavras que não consigo entender, mas que me parecem
ser algo como... “Eu amo você!”.
E então,
amigo Osmar... Será que seu duende é o meu? Ou quem sabe o meu é que é o seu!
Tchuz! Tchuz- Tchuz... Sei lá... Será?!
terça-feira, julho 15, 2014
PASSEIO EM POUSO ALTO
FÉRIAS DE JULHO
I
PASSEIO EM
POUSO ALTO, MUNICÍPIO DE TORIXORÉU, MT
Izaias Resplandes
Descansar é uma necessidade de todas as
pessoas. Embora o trabalhar seja do homem, não vivemos apenas para trabalhar.
Parafraseando Jesus, podemos dizer que nem só de trabalho vive o homem.
Ao criar o homem, Deus o colocou em um jardim com a finalidade de guardá-lo e cultivá-lo. O homem deveria trabalhar nesse jardim, mas não deveria viver exclusivamente para isso. Seguindo o exemplo do Criador, o qual depois de fazer o mundo em 6 dias descansou no sétimo dia, o homem também deveria descansar. Deus criou o sétimo dia para que o homem descansasse do seu trabalho. Como disse Jesus, não foi o homem criado por causa do dia de descanso, mas o dia de descanso criado por causa do homem.
As férias,
embora sejam instituídas pela legislação de nosso país, tem essas uma fundamentação
bíblica muito interessante.
Vejamos ...
Certa vez
os discípulos de Jesus retornavam de uma missão. Jesus, ao vê-los observou que muitos não
tinham tempo nem para comer. Então
convidou-os para se retirar em um lugar à parte, para que pudessem descansar.
Desse modo, nosso Senhor mostrava-lhes a importância de descansar de suas
labutas e trabalhos.
Durante este mês de julho de 2014 minha esposa
e eu tiramos férias de duas semanas. Na verdade, saímos no dia 27 de junho, de Poxoréu, a cidade onde moramos Há
muito tempo eu vinha sentindo o cansaço pesando sobre os meus ombros.
E então decidimos viajar até o Estado de Goiás,
passando por Torixoréu, MT, a cidade
onde nasci e onde ainda vivem muitos de meus parentes, como por exemplo, tios e primos.
No município de Torixoréu fizemos nossa primeira parada no povoado Pouso
Alto, onde encontramos o tio João
Berocam, nosso velho tio Beró. Ele
estava passando uns dias na casa de sua filha Iraildes e seu genro Ilton. Ali também encontramos o irmão Simão, genro de tio
Beró, esposo de Ilma, com seus dois pequenos filhos Michael e Eliel.
E também o primo Nelson e a prima Iohana.
Iraildes nos preparou um delicioso almoço, me
mostrou sua pequena horta, onde planta
alface, cebolinha, tomate e outras cultivares. Tiramos fotos na horta.
Após o
almoço, convidei tio Beró e o primo
Nelson para nos acompanhar até a fazenda
do nosso primo Zé, filho de tio Odílio.
O primo Zé tem duas fazendas na região do Pouso Alto.
Fomos até a fazenda Cachoeira Alta, a qual tem esse nome por causa de uma cachoeira mais alta que uma casa, localizada bem próximo à sede da fazenda. Infelizmente, não pudemos encontrar o primo Zé, pois o mesmo estava trabalhando na outra fazenda. Encontramos apenas Ana, sua esposa, acompanhada de sua netinha e da cunhada Juraci.
Fomos até a fazenda Cachoeira Alta, a qual tem esse nome por causa de uma cachoeira mais alta que uma casa, localizada bem próximo à sede da fazenda. Infelizmente, não pudemos encontrar o primo Zé, pois o mesmo estava trabalhando na outra fazenda. Encontramos apenas Ana, sua esposa, acompanhada de sua netinha e da cunhada Juraci.
Enquanto minha esposa Lourdes conversava com
Ana, convidei o Nelson e o tio Beró para
irmos até a cachoeira. Ali tiramos fotos
magníficas, porque o lugar é muito lindo.
É claro que
tive a oportunidade de tomar um delicioso banho nas águas daquele riacho. Muito
frias aquelas águas, mas valeu a pena. O primo Nelson fez lindas fotos. Belíssimas recordações do
início de nosso passeio nestas férias escolares de julho de 2014.
Saindo da casa de primo José do Odílio, vamos até a casa da prima Valcenir, filha de tia Creuza e de tio Adão, irmão de minha mãe, já falecido. Ela é casada com o André e tem duas filhas. Ao chegarmos na fazenda, onde vivem, estavam trabalhando. A prima Valcenir estava
moendo açafrão. Puríssimo! Amarelinho! Convidou-nos para sua casa. Logo, logo chegou o seu esposo André
acompanhado de seu irmão Rossano. Depois
também veio sua sogra, dona Fátima. A prima Valcenir se apressou em tomar banho
e depois preparou-nos um delicioso lanche: pão caseiro, doces, leite, café e refrigerante.
Após o lanche tiramos fotos para registrar o importante encontro.
E então iniciamos as despedidas
para irmos embora, mas André e
Rossano insistiram para que fôssemos ver a
ordenha mecânica instalada na fazenda. Então fomos conhecer a tecnologia. Ali
eles tiram o leite de 4 vacas de cada vez. Enquanto tiram o leite dessas, outras 4 ficam aguardando numa baia ao lado. As vacas são muito mansas. A filha mais nova da prima Valcenir brinca com uma delas, acariciando sua cabeça.
O leite retirado vai direto para um resfriador
instalado ali mesmo. Todos os dias um caminhão de laticínio vem recolher o
leite ali produzido. Ficamos entusiasmados com o sistema da ordenha mecânica, com o qual se
garante a qualidade do leite produzido na fazenda. Tio Beró nos
chama para irmos embora. E, mais uma vez nos despedimos daqueles parentes e
retornamos para Pouso Alto. Em Pouso Alto convidei o Nelson para um passeio pelo povoado. Queria rever as
casas, as pessoas e matar um pouco a saudade daquele lugar onde passei minha
infância. Andamos pelas ruas da corrutela.
Tirei várias fotos daquelas casas que traziam lembranças saudosas para mim.
Estive no lugar onde meu pai morou. Nossa antiga casa ficava ao lado do salão de festas, próxima ao seu Hermógenes. Depois subimos a rua em direção à igreja. No caminho, encontramos o primo Salvador, filho de dona Antonieta, esposa do Cesário, filho de Maria do Nhô Chico, irmã de meus bisavós Jerônimo e João Bem. Ele foi meu colega de escola quando eu tinha por volta de oito ou nove anos. Conversamos. Relembramos aqueles tempos.
Estive no lugar onde meu pai morou. Nossa antiga casa ficava ao lado do salão de festas, próxima ao seu Hermógenes. Depois subimos a rua em direção à igreja. No caminho, encontramos o primo Salvador, filho de dona Antonieta, esposa do Cesário, filho de Maria do Nhô Chico, irmã de meus bisavós Jerônimo e João Bem. Ele foi meu colega de escola quando eu tinha por volta de oito ou nove anos. Conversamos. Relembramos aqueles tempos.
Ao passar em
frente à igreja, recordei que uma vez havíamos tirado uma foto com todos os
nossos colegas de aula ali em frente daquele templo, quando meu pai era
professor ali. Éramos uns 50 alunos estudando
em uma sala multisseriada.
Quantas lembranças aquela passagem me trouxe. Acredito que eu não passava por ali há mais de 45 anos. A paisagem é linda, mas me pareceu que não tinha mais o brilho de minha infância. Alias, isso é uma coisa interessante. As lembranças que eu guardava de Pouso Alto antes de retornar ali há alguns anos era de que o lugar parecia ser um pouco maior. Em minhas lembranças o povoado parecia ser um grande círculo de casas, tendo no seu diâmetro, de um lado, a igreja católica e do outro, o salão de festas, o salão social da comunidade. Mas agora via que era bem menor. Eu acredito que essas dimensões estavam relacionadas com o meu tamanho. Como eu era pequeno, o lugar me parecia muito grande. E agora que eu cresci, o lugar assumiu suas dimensões reais, voltando a ser pequeno, como na verdade sempre fora.
Da ida até o córrego Marruais voltamos para casa da prima Iraildes, a qual nos esperava já com o jantar pronto.
Em nossos planos, iríamos jantar na casa de tia Leidiomar, nossa tia
Leide, lá no pé da serra, na casa onde
nasci. Mas como o jantar já estava
pronto ali, fomos bem agradecidos e jantamos com eles. A prima havia feito frango com guariroba, que
nós chamamos de "gueroba" e que é o prato de nossos sonhos.
Depois do
jantar, despedimo-nos de tio João Berocan, o qual o completou 79 anos no último dia
4 de julho de 2014 e também de seus filhos. Aí, sim, partimos para o Pé da
Serra, para a Fazenda da Mata, aonde chegamos à noite. Mesmo assim, tia Leide ainda nos esperava
para o jantar. Tivemos que agradecer e deixar o jantar para outro dia porque
havíamos comido bastante em Pouso Alto.
Felizes por estarmos ali depois de um dia
intenso de atividades, agradecemos a Deus e
fomos dormir.
Esse foi nosso primeiro dia de férias no mês
de julho de 2014. Um dia maravilhoso, o qual dificilmente esqueceremos.
Obrigado Senhor por essas férias.
terça-feira, julho 08, 2014
Ganhar e perder
É
evidente que para alguém ganhar, alguém que perder. Não gostamos de
perder, mas às vezes é bom que isso aconteça para que se diminua o
convencimento e se prepare melhor para continuar. Ainda somos os únicos
PENTACAMPEÕES DO MUNDO. Ainda temos o maior número de títulos mundiais. E
ainda temos 4 anos para nos preparar para conquistar esse HEXA. O que
não podemos é tirar sarro e onda de nossos atletas.
Eles não têm culpa de terem encontrado uma equipe. melhor preparada do
que a nossa. Vamos em frente. Temos muitos motivos mais graves do que
esse para chorar e outros muito mais importantes ainda para nos alegrar.
Vamos em frente: VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ!!! Eu te amo
meu Brasil. Sou brasileiro na alegria e na tristeza, na vitória e na
derrota.
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