Me perdoem...
Diante da hipótese de ter
magoado, ofendido, ou causado qualquer dano a alguém, venho de público,
principalmente perante os irmãos neotestamentários, me retratar e pedir perdão
ao Pr. Sebastião Wenceslau de Carvalho e, em especial à Igreja Neotestamentária
Duque de Caxias, em Corumbá, MS, da qual ele é um dos dirigentes, bem como ao
Missionário Antônio Villafranca, obreiro neotestamentário da Espanha, por ter
usado como ilustração do meu artigo intitulado “Pit Stop de Dezembro”, publicado neste Blog no dia 24 de novembro
de 2012, uma foto em que esses dois irmãos aparecem conversando com o
Missionário Isaías da Silva Almeida, que tirei durante o Encontro de
Cooperadores Neotestamentários realizado em Poxoréu, MT, no início deste mês.
Por outro lado, esclareço que a
foto foi publicada de forma impessoal, sem mencionar nomes, lugares ou situações
e, para evitar outras interpretações não desejadas, a mesma já foi retirada da
página eletrônica onde o artigo foi publicado.
Entendi que, para um leitor comum
que viesse acessar o blog, o que ele veria seria apenas o que se queria
mostrar, ou seja, três pessoas sentadas conversando ao redor de uma mesa. Lendo
a matéria e olhando a foto, tal leitor deveria compreender que as pessoas devem parar para conversar sobre
o que se passa com elas. Para o contexto da matéria, a identificação
das pessoas e o que elas conversavam eram questões irrelevantes e por isso
mesmo, sequer foram mencionadas.
Entretanto, se um leitor
identificasse a imagem e soubesse que ela tinha sido capturada durante do
Encontro de Lideranças de Poxoréu, entendi que não haveria problema. Era a foto
de irmãos que conversavam (na verdade, eu nem sei o que conversavam, pois
apenas me aproximei o suficiente para bater a foto dos três irmãos, sem me
interessar pelo teor da conversa). Repito: a única associação que existe
entre o artigo “Pit Stop de Dezembro”
e a foto dos irmãos é o fato de estarem os três conversando, ou seja, terem
tirado um tempo para conversar. A matéria não discute o teor da conversa, o
qual me era totalmente desconhecido.
Sei muito bem que durante os
Encontros de Cooperadores, os neotestamentários discutem os conflitos que
possuem em suas respectivas igrejas locais e na obra missionária. No Encontro
deste ano, em Poxoréu, isso não foi diferente. No entanto, o artigo não
discutiu nenhum desses conflitos. O foco central da mensagem “Pit Stop de Dezembro” foi a parada
necessária para a avaliação de nossos atos, sejam quais forem e sobre que
assuntos tratarem.
Apenas exemplificando, entendo
que o Encontro de Cooperadores é um Pit Stop. É um momento em que fazemos uma
parada para avaliar o nosso trabalho. Por isso usei fotos do encontro (com a
ressalva da impessoalidade) para ilustrar a matéria. Não tive nenhuma “má intenção” oculta. Jamais quis postar
algo que ofendesse a quem quer que fosse, muito menos aos queridos irmãos da
Neo Duque de Caxias, a quem tive a grande satisfação de conhecer e receber aqui
em Poxoréu, MT.
No que diz respeito ao uso das
expressões “burrice seguir o passado /
tempo perdido / grave delito” usadas no artigo, transcrevo o parágrafo
em que aparecem, antes de retratar o assunto:
O que passou, passou. Já não volta mais. Tempo perdido não se recupera.
O ditado diz que “errar é humano”, mas a mesma sabedoria popular
completa que “permanecer no erro é burrice”. Podemos ter tentado acertar
uma vez e errado. Isso é compreensível. Mas não podemos continuar errando. É
necessário que avaliemos a nossa vida e respondamos às perguntas “onde foi e
por que foi que erramos?”. Cometemos um grave delito contra nós mesmos, quando
insistimos em avançar sem fazermos esse necessário pit stop.
A mensagem pretendida é uma só: é necessário parar para avaliar.
Entendo que nós já fazemos diversas paradas ao longo do ano. Trabalhamos a
semana toda em nossas atividades rotineiras. Então, quando chega o final de
semana, paramos para fazer a reflexão sobre nossa situação com Deus e com a Sua
Palavra. É necessário ir à Igreja e participar dessas reuniões. Também fazemos
os Retiros periódicos para recebermos orientações da Palavra. E ainda os
encontros de cooperadores. Para mim, todas essas ocasiões são Pit Stops, ou seja, paradas técnicas
necessárias. E que, se quisermos ser bem sucedidos, devemos fazê-las.
Se seguirmos a vida, a torto e a
direito, sem qualquer avaliação e planejamento, entendemos que estamos
cometendo um delito contra nós mesmos, pois tiramos a possibilidade de vermos o
que não está indo bem e corrigir.
Não estou julgando ninguém. O meu
texto foi escrito na impessoalidade, trabalhando com situações abstratas. Não
menciono situações concretas. Caberá a cada um que tiver interesse, aplicar o
texto em sua vida da maneira que julgar mais conveniente. Não fiz “indiretas ofensivas dizendo que foi um erro
ter apoiado os irmãos que fundaram nossa historia de missão” e muito menos
usei a imagem dos irmãos com tal propósito.
Concluindo, quero mais uma vez
pedir perdão a qualquer irmão que tenha se sentido ofendido com a minha
publicação. Espero que isso não venha prejudicar as nossas relações fraternais;
que não venhamos dar oportunidade ao maligno para promover mais discórdia e
mais desentendimento.
Ainda que um irmão possa ter
errado, o perdão é o remédio que purifica. Que ninguém grave na rocha as
histórias ruins. Esse tipo de história deve ser gravado na areia, para que tão
depressa quanto o vento possa apagar o escrito, tão depressa elas também sejam
apagadas de nossas mentes e corações.
Em nome de
Jesus. Amém!
Prof. Izaias Resplandes