quarta-feira, outubro 29, 2008

SEMINÁRIO UNIC: 20 anos da Constituição Cidadã

Dia 14 de novembro,
no BAR DOT, em Primavera do Leste, MT,
estará acontecendo o Seminário "20 Anos da Constituição Cidadã"

As inscrições podem ser feitas na Coordenação do Curso de Direito da UNIC
ou com a turma do 8º semestre de Direito da instituição.
A entrada é franca para os participantes.
E, além do Seminário, no encerramento ainda haverá
uma festa de "bônus".
Então, meus amigos. O convite está feito.
Participem!

domingo, outubro 26, 2008

A ESTRELA D'ALVA BRILHOU EM 26 DE OUTUBRO

Foto: Prof. Izaias Resplandes
Poxoréu, 26 out. 2008

E Escola de Samba Estrela D'Alva, que fez história no Carnaval de Rua de Poxoréo, dos anos 70/80, sob a batuta do Mestre Luiz Tremura, foi uma das grandes homenageadas no desfile de 26 de outubro organizado pela Escola Juracy Macêdo, em Poxoréu, nas comemorações dos 70 anos de emancipação político-administrativa. O Mestre se fez presente junto à garotada e sambou com eles, recordando os tempos de ouro da escola. Parabéns à moçada pelo animado desfile e pelo resgate da história da cidade.

A história é viva enquanto nós a vivermos. Se esquecermos das coisas importantes que a marcaram, ela morre. Ainda bem que veio a internet, porque agora o aconteceu é registrado e documentado para a posteridade. Assim, vamos ver a Estrela D'Alva brilhar durante muitos e muitos anos. Salve o Mestre Luiz Tremura. Olha a Estrela D'Alva aí, gente!!!!!

Fotos do desfile: http://picasaweb.google.com.br/respland/EstrelaDalva#

BLOCO DOS COCOS VOLTA À AVENIDA


Através de uma homenagem da EE. PROFª JURACY MACÊDO, o Bloco dos Cocos, fundado por Batistão - João Batista de Araújo Barbosa - e que animou o carnaval nos 70/80, voltou a desfilar na Rua Mato Grosso, no Centro de Poxoréu. É claro que os velhos membros apenas apreciaram o desfile dos garotos que participaram da homagem. O ex-coco Izaias Resplandes desfilou com seus alunos, homeageando a famosa turma carnavalesca. Valeu matar a saudade. Parabéns à escola pelo lindo desfile e pela animação do Bloco dos Cocos 2008.

Abertura do Escolar de 26 de outubro em Poxoréu

Foto: Izaias Resplandes
Poxoréu, MT, 26/10/2008

A EM JOSÉ DIAS COUTINHO, abriu o desfile escolar em homenagem aos 70 anos de emancipação política do Município de Poxoréu. As crianças foram o destaque.

Fotos do desfile: http://picasaweb.google.com.br/respland/EMJosDias#

sexta-feira, outubro 24, 2008

HISTÓRIA DO BLOCO DOS COCOS

DESTAQUE DOS 70 ANOS DE POXORÉU


A EE PROFª JURACY MACÊDO, no desfile de comemoração dos 70 anos de emancipação de Poxoréu, presta um tributo ao "Bloco dos Cocos", fundado por João Batista de Araújo Barbosa e que se destacou nos carnavais de 1982 a 1989, em Poxoréu, MT.

BLOCO DOS COCOS
Da esquerda para a direita:
Abaixados: Bicão, Paulo Doido, Peixe, Ruy, Esmael, Zecão, Calos Pereirinha e Geovane
Em Pé: Bicão, Erlito, Mateus, Amiga e Jurandir Pira, Aroldo, Boscão, Euclides Napu, Ulindinei e Manoel Tremura.

Foto: Arquivo do Batistão.
Digitalização: Samir Barbosa dos Anjos

O Carnaval de Poxoréu sempre foi bastante animado. Em 1982, todavia, ganhou um colorido ainda mais especial. Sob a liderança do jovem João Batista de Araújo Barbosa, o “Batistão”, eis que surge o BLOCO DOS COCOS, dando um ritmo diferente à Festa do Momo, em Poxoréu, MT.

O Bloco dos Cocos era composto por estudantes secundaristas e universitários. Esparramava humor e alegria nas noites carnavalescas da então Capital dos Diamantes. Devidamente caracterizados com a camiseta estampando os símbolos do Bloco, o “coqueiro” e o “coco”, os foliões começavam sua festa descendo pela Rua Mato Grosso, a partir do Bar Bekão, dando uma passadinha pela Rua Bahia, tradicional ponto de encontro com as Mulheres Alegres da cidade. Ali aguardavam a abertura dos portões do Diamante Clube, onde se concentravam para fechar a noite de alegria.

O Bloco dos Cocos não tinha uma música própria. Não tinha um samba-enredo. Nem sequer uma marchinha ele tinha... Mas tinha algo que era espetacular. Tinha alegria, para o povo brincar.

Entre seus primeiros componentes, o Bloco dos Cocos contou com Bicão, Paulo Doido, Peixe, Ruy, Esmael, Zecão, Carlos Pereirinha e Geovane; Erlito Mateus, Jurandir Pira, Aroldo, Amiga, Boscão, Euclides Napu, Ulindiney e Manoel Tremura. Também participaram do Bloco os jovens Izaias Resplandes, Dom Aquino, Eliel, Missião, entre outros.

Em 1989, o grupo deixou de participar do carnaval enquanto bloco, mas ainda hoje, muitos de seus ex-integrantes ainda participam animadamente do carnaval desta cidade.

Em 1983, ainda um jovem escritor escrevi, em homenagem aos fundadores do Bloco, especialmente ao amigo Batistão, o seguinte poema:
COCO AMIGO

Coco amigo da folia
Batistão meu camarada,
Já chegou o nosso dia
De fazer a batucada.

E depôs vamos beber,
Com limão nossa cachaça,
Fazendo tê-rê-tê-tê,
Evaporar-se com a fumaça.

Araújos e Barbosas,
Plantadores de coqueiros,
Dê os cocos aos “butequeiros”
Para enche-los com gasosa.

E depôs vamos beber,
Com limão nossa cachaça,
Fazendo tê-rê-tê-tê,
Evaporar-se com a fumaça.

Cadê o velho pandeiro,
Batistão querido amigo
Quero enroscar, meu parceiro
Com a morena no umbigo.

E depôs vamos beber,
Com limão nossa cachaça,
Fazendo tê-rê-tê-tê,
Evaporar-se com a fumaça.

Referência:


http://pox.zip.net/arch2006-02-01_2006-02-28.html

quinta-feira, outubro 23, 2008

A grande Poxoréu

Vista Parcial de Poxoréu. Disponível em
Izaias Resplandes*

Vinte e seis de outubro de 2008. Poxoréu completa 70 anos de emancipação política. Aproveito o momento para relembrar a construção histórica deste Município, ao tempo em que renovo as esperanças de ver seu renascimento como um grande aglomerado urbano, com sede administrativa no Vale do Rio Poxoréu.

Vamos à história. No princípio o Vale do Poxoréu era uma terra de índio. A Nação Bororo, de cuja estirpe nasceu a heroína Rosa Bororo, dominava a região geográfica do paralelo 16, compreendida no intervalo dos meridianos [54º, 56º] de longitude oeste. O século XX ainda a encontrou uma terra bravia por natureza. Dela, muito pouco se conhecia. Todos temiam aventurar-se pelo território dos famosos “Bororos Coroados”. Datam do final do século XIX as primeiras e arriscadas entradas na região. Desse tempo, destacam-se os bandeirantes Antônio Cândido de Carvalho e João Ayrenas Teixeira, que penetraram na região com a finalidade de explorar o potencial agrícola e mineral do alto vale do rio São Lourenço. Dessas expedições foram colhidas as primeiras informações sobre a região, para sustentar a entrada bem sucedida que se deu na segunda década do século passado, realizada pelo bandeirante e garimpeiro Ayrenas Teixeira. Acreditando nas tendências do obvio, pois no entorno da área já haviam sido localizados importantes veios diamantíferos, principalmente na região confluente do rio das Garças com o Cassununga, retornou à região em 1924. Nessa época, os Ribeiros e os Vilelas já haviam se instalado ali, mas somente se dedicavam aos empreendimentos agropastoris. Eles haviam chegado em 1919. Então aconteceu o esperado. Os garimpeiros de Ayrenas encontraram as cobiçadas pedras diamantíferas.

No princípio eram sete chibius. Estava em curso o mês de junho de 1924. As prospectivas não eram infundadas. Havia muita riqueza naquela terra, a ponto de legar à cidade de Poxoréo, que se formaria nas proximidades, o título de Capital do Diamante! Vieram garimpeiros de todos as influências. O caudilhismo também estendeu os seus tentáculos até a região. São Pedro, o primeiro povoado formado, chegou a ter três mil habitantes, antes de ser destruído por um incêndio em 1927. Os sete chibius de junho podem ser considerados como as pedras fundamentais da cidade de Poxoréo. Somente a partir de suas descobertas é que o povoamento da região efetivamente aconteceu. “Esse favor o Brasil deve aos garimpeiros”, escreveu Luís Sabóia. Assim nasceu Poxoréo. E nesse mesmo embalo, cresceu e se emancipou em 1938, tornando-se um dos municípios mais influentes da época, com um território de 25.509 km2, composto pelos Distritos de paz de Poxoréo, Coronel Ponce, Rondonópolis e Pedra Preta.

E então vieram as emancipações. Os filhos cresceram. Desenvolveram-se. Ganharam o direito de independência. Primeiro foi Rondonópolis (1954). Depois Mutum, que virou Dom Aquino (1958). E, finalmente, a caçulinha Primavera do Leste (1986). Poxoréu ficou com Jarudore, Paraíso do Leste, a Sede Poxoréo, Aparecida do Leste e o Alto Coité. Aliás, esse é outro que também já está querendo ganhar o mundo, mas seus irmãos ainda estão discutindo o assunto, achando que ainda não é hora do menino “deixar pai e mãe” e seguir seu destino e que é melhor esperar um pouco mais. Também tenho metido a minha colher de pau nessa história. E antes que alguém venha dizer que eu não tenho nada com isso, gostaria de esclarecer que, na verdade, não sou um poxorense legitimo, apenas adotei a cidade de Poxoréo para ser o meu local privilegiado de labor e para ser o lar dos meus filhos Ricardo, Mariza e Fernando, que aqui nasceram. Mas, embora seja um torixorino de nascença, sou poxorense de coração e desde 1977, quando aqui cheguei, tenho dedicado minha vida a Poxoréo de forma integral, participando de tudo o que dissesse respeito ao seu progresso e ao seu desenvolvimento. Por isso não me sinto acabrunhado de falar sobre as coisas de Poxoréo, como o caso da emancipação do Alto Coité, por exemplo.

No meu ponto de vista particular, quantos mais forem os que lutarem pelo crescimento, fortalecimento e desenvolvimento da região poxoreana, melhor será para todos nós. Eu não vejo Rondonópolis, Primavera, Alto Coité ou Poxoréo de forma isolada. Para mim, todos esses pequenos territórios foram e continuarão sendo subconjuntos da “Grande Poxoréo”. Todos são partes desse todo. E não se separaram na verdadeira extensão dessa palavra. Nós continuamos umbilicalmente ligados. Nossos deputados federais e senadores são comuns. Eles não são eleitos apenas com os votos de um ou de outro município, mas pelo somatório de todos os nossos votos. E quando eles falam nas tribunas legislativas, eles se declaram representantes dessa região. Cito como exemplo o meu saudoso confrade upenino e nosso ex-deputado Dr. Joaquim Nunes Rocha. Ainda há poucos dias lia um recorte de jornal que falava sobre um discurso que ele fizera na Tribuna Mato-grossense. Reivindicava a abertura das estradas que ligavam Rondonópolis a Guiratinga, Dom Aquino a Poxoréo e Poxoréo a Rondonópolis, alegando que esta era a região que mais se desenvolvia em Mato Grosso. E como estava certo o nosso deputado, as estradas foram abertas e hoje circulam por elas as riquezas de nossa região. São exemplos de luta como esses que precisamos seguir. Ninguém vai a lugar nenhum sozinho. A emancipação é apenas uma desconcentração administrativa e será sempre benéfica enquanto agirmos como um todo e não como partes.

Se o Alto Coité quer crescer, quer se desenvolver e quer também oferecer alguma coisa para a família poxoreana, como vêm fazendo Rondonópolis, Primavera do Leste e Dom Aquino, ao invés de somente continuar recebendo e sendo tratado como uma criança dependente, então a hora é essa, sim. Por isso eu abençôo com as minhas melhores palavras e votos de prosperidade o surgimento do Novo Alto Coité, como mais um companheiro a unir-se àqueles que estão no front das batalhas, laborando e lutando pela melhoria da qualidade de vida nessa região. Com certeza ele seguirá o exemplo de seus irmãos, os quais se tornaram motivos de grande orgulho para a velha mãe Poxoréo, continuando de mãos dadas com os vinte mil poxoreanos de Poxoréo, lutando pelo desenvolvimento e fortalecimento econômico e político da região. Apesar das “temidas” emancipações, estamos mais unidos do que nunca.

Diariamente temos ônibus transitando para Rondonópolis e Primavera do Leste, levando alunos para as boas faculdades que ali se instalaram. Outros passam a semana ali, laborando em seus bem organizados parques industriais, voltando para casa apenas nos finais de semana; outros ainda, vão-e-vem um dia ou outro fazer compras nos fortes comércios rondonopolitano e primaverense. Tudo vai caminhando segundo as nossas melhores expectativas. E em breve estaremos novamente unidos politicamente sob um só governo, quando em decorrência do nosso crescimento mútuo, em todas as frentes, formarmos um único aglomerado urbano.

Então, pela história e pela origem comum, seremos conhecidos em Mato Grosso como “A Grande Poxoréo”, a exemplo de outros aglomerados que, naturalmente surgirão em todo o interior do Estado, como “A Grande Cáceres”, “A Grande Barra”, entre outros. Continuaremos falando a mesma língua da unidade e do bem comum que nunca deixamos de falar. Então veremos que as emancipações não eram divisões políticas, mas estratégias de combate para que pudéssemos nos desenvolver em todas as frentes e em todos os quadrantes; eram estratégias do fraco para se tornar um forte.

Não tenhamos medo de botar lenha na fogueira. Quanto maior e mais intenso for o envolvimento das partes, mais cedo veremos o futuro que a prospectiva aponta para “A Grande Poxoréo”. Sonhe, lute e participe dessa idéia. Nosso aglomerado conta com a sua participação.

Parabéns a Poxoréu pelos setenta anos de emancipação.
_________________
Izaias Resplandes de Sousa é pedagogo, matemático, pós-graduado em gerente de cidades (FAAP) E Estatística (UFLA/MG). Membro da UPE – União Poxorense de Escritores. Atualmente é concluinte do curso de Direito da UNIC, em Primavera do Leste, MT

terça-feira, outubro 14, 2008

Oração de um Professor

Senhor.
Tu me chamaste para ser e eu aceitei o seu desafio.
Sou um professor.
Tenho por missão servir ao meu próximo, ajudando-o a alcançar os seus objetivos.
Sei que serei bem sucedido somente quando esses resultados forem atingidos.
E creio que, quanto mais eu fizer pelo meu próximo...
Mais próximo estarei do fim de minha missão.
Isso, de certa forma me constrange.
Não duvido que o Paraíso me espere ao fim desta jornada.
Todavia, meu Senhor...
Sei que há tantos nesse mundo que ainda precisam de mim.
De forma que entre estar logo contigo para desfrutar das delícias de seu amor e ficar aqui para ajudar mais um irmão, a fim de que ele também possa chegar lá...
Me parece que esta é uma meta mais digna dessa minha opção de amor.
Então, meu Senhor.
Nesse dia de professor...
Conceda-me a graça de ser outra vez professor.
Quero fazer de novo toda a minha jornada de amor.
Amém!

Izaias Resplandes

domingo, outubro 12, 2008

Fotos inominadas

Publico essas fotos curiosas que fiz em Primavera do Leste, MT.
Essas paisagens não existem mais. Esses foram os únicos flagrantes dessa criação do acaso. Quem fez, não fez com intensão de fazer arte. O acaso fez a arte.
Arte é para se ver, se apreciar e para dizer o que se viu.
E então?
O que é que você é capaz de ver nessas imagens?
O que a natureza deixou aqui para nós?

Izaias Resplandes


Inominada 3. Foto: Izaias Resplandes. 12 out. 2008.


Inominada 2. Foto: Izaias Resplandes. 12 out. 2008.


Inominada 1. Foto: Izaias Resplandes. 12 out. 2008.

A visão do gênio


A Noite Estrelada
Vincent van Gogh, 1889
óleo em tela, 73 × 92 cm
Museu de Arte Moderna de Nova York
Acesso em 12 out. 2008.

Com freqüência, me parece que a noite é mais viva e mais colorida do que o dia
(Vincent van Gogh apud André Petry. In: O espetáculo noturno. Veja. Edição 2080, ano 41, n. 39, 01 out. 2008, p. 163-164).

O excesso de luz cega. Basta olhar ao sol do meio dia. Não dá para se ver direito. E porque buscávamos as respostas às nossas indagações lá no muito iluminado além do céu, nós pouco ficamos sabendo das coisas daqui, de nossa obscura Terra e que estão mais pertos de nós, como de nós mesmos, por exemplo.

Para se ver direito é preciso muita atenção. As muitas luzes desviam o foco e iludem nossa visão. Para se ver de fato é suficiente um filete de luz. Então prestamos muita atenção para ver se conseguimos ver o que às vezes nem existe para ser visto, mas que pensamos estar lá sob o foco do nosso foco. É nesse momento que vemos os reflexos da nossa imaginação, da nossa criatividade, da na nossa mãe-Terra e do nosso eu interior. Então descobrimos que a beleza daqui é tão bela quanto a beleza de lá e as aves, se elas gorjeiam por lá, com certeza também gorjeiam por cá.

A obra do Criador é uma só, sempre perfeita e maravilhosa em qualquer parte de sua infinita extensão. E o melhor de tudo é que os detalhes de tal esplendor podem ser vistos em qualquer recorte que dela se faça. Todavia, com toda certeza, é mais fácil de se ver o que está perto, do que aquilo que está longe; o que é visível nas penumbras do entardecer, do que o que se oculta na luminosidade do sol a pino. Então descobrimos que, às vezes, o pouco é melhor do que o muito. E é por isso que a visão do gênio é maior.

A maioria das pessoas procura ver onde tem muita luz. E então são iludidas. O macro é grande demais para ser visto pelo nosso diminuto ângulo de visão. A maioria pensa que vê, mas não vê. O gênio também tem, mas não usa esse olhar comum. Ele está entre os poucos que conseguem ver um pouco do pouco que se vê onde ninguém nada vê. É por isso que é gênio. O resto não passa de ilusão de ótica. É a visão de alguém que não tendo os olhos certos para ver, ainda assim imagina que tudo vê. Isso sim, não é visão. É imaginação.

Poxoréu, MT, 12 de outubro de 2008.

Izaias Resplandes de Sousa

sábado, outubro 04, 2008

A química da vida

Mario Cassiano e Prof. Jeanpiero. O aluno aprendendo com o mestre
um pouco das possibilidades do universo. Feira de Ciências da
EE Pe. César Albisetti. Poxoréu, 01 out 2008.
Foto do autor: Izaias Resplandes


Desde que o homem necessitou alterar os padrões ambientais para assegurar a sua subsistência no planeta, utilizando os conhecimentos adquiridos sobre a química das coisas já criadas, problemas ambientais de toda ordem foram surgindo, alguns dos quais são discutidos em nossos dias, como por exemplo, os transgênicos.

A discussão necessária entre a química e a continuação da vida seria a de ver se existe alguma relação entre as modificações introduzidas no processo reprodutivo das plantas para torná-las mais resistentes às pragas e as novas doenças que existem em nossos dias, tais como as novas formas de câncer, a obesidade, o enfraquecimento dos ossos, entre outras.

Por outro lado também se deve perguntar se é melhor viver com os riscos das modificações genéticas, podendo ser acometido por novas doenças, ou, se, ao contrário, devemos abandonar a química e buscar outras formas de se garantir a subsistência. Adotando a segunda opção, quais seriam as possibilidades alternativas?

Em se tratando da vida na terra, há uma verdade inquestionável: o planeta não tem condições naturais de produzir todos os bens de que necessitam os seres vivos para continuarem existindo. Se por um lado alguns acham que seja condenável o processo de otimização química da produção desses bens para atender a uma quantidade cada vez maior de pessoas, por outro, esses mesmos críticos não têm uma alternativa melhor para atender toda a demanda alimentar da humanidade.

Nesse sentido, ampliando as possibilidades de debate havemos de perguntar: se a solução química não serve, isso quer dizer que a solução para a garantia da vida ainda reside nas velhas guerras de extermínio usadas no passado para realizar o controle demográfico, mantendo-o dentro dos limites das potencialidades do planeta? Isso é questionável. A morte não pode ser uma solução para a vida. É obvio que a ciência deve encontrar outras formas mais aceitáveis.

A vida é um bem maior do que a segurança oferecida pela natureza. De acordo com as possibilidades desta, apenas alguns poderiam sobreviver. É de perguntar: quem devem ser esses privilegiados? Devemos adotar a solução darwinista da seleção natural, permitindo que os mais fortes sobrevivam e que os mais fracos sejam eliminados? Essa também é uma solução temerável.

É de ver que a química tem oferecido alternativas de vida e não de morte. Não se tem procurado matar as pessoas, mas garantir que um número maior de espécies possa sobreviver. Além disso, é de observar que a expectativa de vida humana, por exemplo, tem aumentado apesar de estar a química presente em tudo o que usamos e consumimos.

O problema da química não é a morte. O problema talvez seja exatamente o contrário. A química aumenta as possibilidades de vida. Por conta disso, o planeta se enche mais rapidamente. E logo poderemos ter o caos da superpopulação. Nessa linha, o extermínio periódico proporcionado pelas guerras parece ser uma solução bastante plausível. Mas com certeza essa não poderá ser essa a melhor solução. O homem não criou a ciência da evolução para que um dia viesse a concluir que ela não seria capaz de resolver as questões da vida e que, portanto, deveria ser abandonada em favor da morte, a qual sim, efetuara o controle no passado e, portanto, de igual forma seria competente para continuar mantendo o controle. Mesmo reconhecendo que Maltus estava certo e que a população cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos avança em progressão aritmética, ainda assim, matar não é uma solução para a vida.

O uso da química para aumentar as possibilidades de vida no planeta, nunca foi e nem será um problema para a humanidade. O verdadeiro desafio consiste em descobrir novos mundos, com outros locais e plataformas de subsistência. E nesta busca, com toda a certeza, a química é a grande aliada dos seres vivos.
Alunas do 2º ano A da EE. Pe. César Albisetti em Poxoréu, MT,
durante a Feira de Ciências de 2008, quando apresentaram
à sociedade as perspectivas da exploração espacial
em busca de novos mundos onde possa
haver possibilidades de vida.
Foto do autor.

A Matemática Jurídica das eleições no Brasil

Aluna Luana Caroline do 3º B da Escola Pe. César Albisetti.
Uso da Matemática (gráficos) para explanar a idéia.

O Brasil é um país democrático, onde o poder uno é tripartido em Executivo, Legislativo e Judiciário. A cada dois anos realizam-se eleições para renovar os quadros políticos dos poderes Executivo e Legislativo. O Judiciário ainda não se utiliza do sufrágio popular para preencher seus postos de comando. Seus dirigentes são eleitos por seus próprios pares. Em todos os casos, há predominância do voto secreto, com destaque para dois sistemas de eleições: o majoritário e o proporcional. Ambos são regulados pelo Código Eleitoral, aprovado pela Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997 e alterado por diversas leis esparsas.
As eleições no Brasil se realizam no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno e, no último domingo do mesmo mês, em segundo turno, onde houver. Em princípio foi fixado um dia do mês. No modelo atual preferiu-se o dia da semana. Domingo, um dia em que todos estão disponíveis para comparecer aos locais de votação e assim participar desse exercício de civilidade, de suma importância para a manutenção da alternância democrática no poder.
A Matemática é a ciência dos objetos ideais. Consiste em um conjunto de ferramentas posto à disposição dos interessados para uma melhor compreensão dos diversos processos de construção do conhecimento. O processo eleitoral, tema jurídico de suma importância, ainda é pouco conhecido, principalmente no que diz respeito aos diversos cálculos matemáticos que requer para sua boa assimilação. O presente artigo objetiva oferecer esclarecimentos sobre a utilização das ferramentas de cálculo para a compreensão dos processos jurídicos eleitorais majoritários e proporcionais.

Lei mais em: http://recantodasletras.uol.com.br/textosjuridicos/1211131

quinta-feira, outubro 02, 2008

Instituições de Poxoréu

O 1º ano B da EE. Pe. César Albisetti,participando da Feira das Ciências de 2008, sob a coordenação dos professores Gaudêncio Amorim e Maria Iva, pesquisou e contou a história de algumas das mais importantes instituições de Poxoréu.

Dentre essas, destacou o Centro Juvenil e a UPAC.


A Escola Pe. César Albisetti, que completa 30 anos de existência esse ano também foi lembrada, ao lado da Igreja São João Batista.


A UPE - União Poxorense de Escritores, presidida pelo Prof. Gaudêncio Amorim, também foi homenageada. A entidade conta com 21 anos de existência.

A hora do juízo

  A hora do juízo Izaias Resplandes de Sousa Saudações aos queridos amigos que nos acompanham a partir de agora, durante essa n...