domingo, junho 17, 2012

Uma Viagem ao Sul do Brasil


E fomos ao sul do Brasil: Pr. Sebastião dos Santos (da Igreja Neotestamentária de Rondonópolis,MT), meu mano Enivaldo Mendes de Sousa (da Neo de Primavera do Leste, MT) e eu, Izaias Resplandes de Sousa (da Neo de Poxoréu, MT). Todos queríamos ir, mas cada um tinha suas dificuldades para enfrentar a longa viagem. Então o Senhor resolveu todos os nossos problemas e tornou possível a nossa ida. Foram mais de 4 mil quilômetros de ida e volta.
Na semana da saída, a irmã Márcia Lomeu, esposa do Jair Lomeu, da Neo de Rondonópolis, MT, ligou-me perguntando se eu não gostaria de ir a Porto Alegre. Disse-lhe que gostaria, mas que estava sem meios de ir. Havia vendido o meu “fiestinha” e comprado um carro novo, mas este ainda estava sem placa e sem licenciamento. Ela então me disse que se eu quisesse ir, o “Tio Altivo” havia disponibilizado um de seus carros. “Bem”, disse-lhe: “Então, sim! Inclusive, neste final de semana estou sem aulas e vai dar certinho para irmos”.
O Pr. Sebastião dos Santos estava com fortes dores nos rins e não queria ir sozinho. Topou ir comigo.
E como iria somente nós dois, decidi convidar também o meu irmão Enivaldo Mendes, que é motorista profissional, para ir dividindo comigo a direção do veículo.
Também levaria minha filha Mariza Resplandes, mas, por causa de uma disfunção intestinal que ela teve, achei por bem deixá-la em Campo Grande, MS.




Saímos de Primavera do Leste – 230 km de Cuiabá, a Capital do Estado – no dia 6/6/2012 à noite. Passamos por Poxoréu – 250 km a leste de Cuiabá e 40 km de Primavera do Leste – e fomos pernoitar em Rondonópilis – 83 km ao sul de Poxoréu.
Dia 7 de junho levantamos de madrugada. Havíamos deitado às 23 horas. Marquei o despertador para as 2 e meia da madrugada. E mais ou menos às 3 da manhã já estávamos trafegando pela BR-163 em direção a Campo Grande, a Capital Morena de Mato Grosso do Sul, Brasil.
Logo após o raiar do dia tivemos um pneu furado. Trocamos e fomos até Rio Verde, MS. Não conseguimos comprar um estepe. Era feriado e o comércio estava fechado. Um borracheiro, muito gentil, ainda ligou para o dono da loja fechada para ver se ele poderia nos vender o pneu, mas não havia o produto que precisávamos: um pneu 175. Então fomos para São Gabriel do Oeste, MS. Ali também as lojas estavam fechadas, mas um borracheiro nos vendeu um pneu usado e nós fomos em frente: Bandeirantes, Jaraguari e Campo Grande, MS.
Em Campo Grande fomos recebidos pelo irmão Alberto, com quem deixamos Mariza Resplandes. Ali adquirimos dois pneus novos, trocamos pelos velhos, almoçamos e pegamos a estrada, a BR-163: Anhanduí, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante e Dourados, MS.
Em Dourados, tomamos a BR-376 e passamos pelo Rio Dourados, em Fátima do Sul. Depois chegamos a Naviraí, onde passamos de largo. De novo, pela BR-163, fomos para Iguatemi, Eldorado, Mundo Novo e chegamos em Guaíra, já no Estado do Paraná.
A ponte sobre o Rio Paraná, em Guaira, mede 3.600 metros de extensão. O rio parece o mar. Ali também é a fronteira com o Paraguai, onde fica a cidade de Salto del Guayra.
Atravessando Guaíra, ainda pela BR-163, passamos pela Praça Castelo Branco, conhecida como “Redondo Guaíra” e fomos pernoitar em Cascavel, PR. Antes passamos em frente ao belo portal da cidade de Mercedes, depois por Mal. Cândido Rondon, Quatro Pontes e Toledo (que estava em festa). Chegamos em Cascavel por volta das 11 da noite. Dormimos no Hotel Santa Maria, em frente à Rodoviária da cidade.
No dia 8/6/2012, saímos de Cascavel às 7 e meia da manhã, após um café reforçado. Fomos na direção de Foz do Iguaçu até o trevo de Lindoeste, onde tomamos a PR-182. Então seguimos nessa direção até a cidade de Barracão, na divisa com o Estado de Santa Catarina. No caminho passamos por Cap. Leônidas Marques, atravessamos o Rio Iguaçu (o rio das famosas cataratas), indo até o trevo da PR-182 com a PR-163, bem próximo de Flor da Serra (à frente). Dali seguimos pela PR-163 e fomos costeando o Rio Iguaçu.
Atravessamos o Rio Capanema  e chegamos na cidade de Capanema. Dali seguimos para Planalto, Pérola do Oeste, onde passamos de lado e chegamos em Santo Antônio do Sudoeste e depois, em Barracão.
De Barracão, PR, seguimos para Dionízio Cerqueira (SC), Guarujá do Sul, São José do Cedro, Guaraciaba e São Miguel do Oeste, onde pegamos a BR-282, até o seu trevo com a BR-158, depois da cidade catarinense de Maravilha. Seguimos pela BR-158, em direção a Cunha Porã. Dali fomos até a Ponte sobre o Rio Uruguai. Atravessamos e chegamos ao Estado do Rio Grande do Sul.
A primeira cidade gaúcha da rota foi Irai. Todavia, logo após entrar em território rio-grandense paramos em umas barraquinhas na beira da estrada e compramos “vergamota”, uma espécie de mexerica muito doce. Tiramos fotos à beira do rio.  A ponte sobre o Rio Uruguai mede 1003 metros de extensão. Dali para frente as rodovias se sobrepõem e a BR-158 também recebe o nome de BR-386 e vai margeando o rio por alguns quilômetros. Seguimos por ela até Frederico Westphalen, a “Princesa do Alto Uruguai”, e dali até Porto Alegre, RS.
Seguimos pela BR-386 de Frederico até Seberi, onde paramos para trocar as pastilhas dos freios, bem próximo ao Pórtico da cidade, onde também bati umas fotos do lugar. É uma cidade pequena, mas bem arrumada. De Seberi, pela 386, seguimos em direção a Boa Vista das Missões, Sarandi e Carazinho. Nessa rodovia temos umas quatro ou cinco pontes curvas muito interessantes. É de destacar que nesta rodovia há quatro pedágios entre Carazinho e Porto Alegre, mas a estrada está muito boa e vale a pena pagar pela qualidade. A rodovia BR-386 recebe o nome de Rodovia Presidente Kennedy.
Depois de Carazinho há o entroncamento com a BR-285 que vai para Passo Fundo, mas nós continuamos na Kennedy até Soledade, Marques de Sousa, Lageado/Estrela (o limite entre os Municípios é o Rio Taquari), Tabaí, Nova Santa Rita, Canoas e Porto Alegre.
Á partir de Tabaí a BR-386 foi duplicada até Porto Alegre. Aqui praticamente já estamos dentro da grande Porto Alegre, uma metrópole com quase 4 milhões de habitantes.
Segundo a Wikipédia:
A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida como Grande Porto Alegre, reúne 32 municípios do estado do Rio Grande do Sul em intenso processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital Porto Alegre, formando com seus municípios lindeiros uma mancha urbana contínua. Inclui também o chamado Vale dos Sinos.
Criada pela lei complementar federal nº 14, de 8 de Junho de 1973, sua delimitação foi posteriormente alterada por diferentes instrumentos legais do governo do Rio Grande do Sul, e não coincide exatamente com os critérios de mesorregião e de microrregião utilizados pelo IBGE. Atualmente compreende 10 097,186 km² e, segundo censo do IBGE de 2010, possui 3 979 561 habitantes, sendo a quarta mais populosa do Brasil – superada apenas pelas regiões metropolitantas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente, também possui o quarto maior PIB do Brasil, e atualmente é a 82ª maior aglomeração urbana do mundo.
Esse foi o nosso roteiro de viagem ida e volta, sempre muito abençoados pelo Senhor. Fomos e voltamos em completa segurança. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Até Cascavel caminhamos juntos. Dalí em diante, tomamos itinerários diversos... fui por Toledo até Dois vizinhos. Não saí dos limites paranaenses. Gostaria de ultrapassar as fronteiras sulamericanas... visitar as cidades mexicanas dos astecas e incas! Que tal? - Prof. Luis Carlos Ferreira (Upenino)

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