Talvez não se lembre de mim. Meu nome é Alberto de Jesus e você foi meu professor na Escola Juracy Macedo nos anos 91 e 92 (sétima e oitava séries). Após a conclusão da oitava, fui fazer o 2º grau em Primavera do Leste e, em seguida, no ano de 2006, mudei-me para Goiânia – GO, onde em 1997 entrei para o curso de Ciências Sociais na UFG, estudando também Gestão de Agronegócios na Universidade Salgado de Oliveira. Atualmente estou cursando Direito na Universidade Católica de Goiás.
Éramos um grupo de quatro jovens quando saímos de Poxoréo, dos quais três conseguiram entrar na Universidade. Na minha experiência particular, vejo que os frutos de hoje são conseqüências da boa semente plantada e cuidada no tempo em que passamos juntos, você como professor e logo como diretor da Escola.
Você foi a primeira pessoa que me falou do livro Pedagogia do Oprimido do grande Paulo Freire e até hoje, após ler diversos livros do mundo acadêmico, não deixo de meditar neste.
Hoje sou evangélico, graças a Deus, casado e pai de 2 filhos. Agradeço a Deus por tudo. Sei que ele é o verdadeiro provedor, mas vejo você como um grande educador que não apenas ensina, mas nos convida a refletir sobre a nossa própria condição e capacidade de aprender e apreender de forma a não sermos meros expectadores, mas formadores de opinião. Não esqueço das nossas conversas. Elas são para mim, até hoje, de grande valia. Vou orar por você e pelo seu sucesso. Vejo que está cursando Direito. Ainda me lembro de quando iniciou o curso de Pedagogia em Poxoréo. Um dia, quem sabe, sentaremos e juntos conversaremos um pouco mais.
Também não me esqueço dos professores João de Souza, Clarice, Dorival, Lélis, Kautuzum (que pregava muito o Evangelho para mim) e dos companheiros de sala de aula, os quais acredito, já não estejam mais por ai, pelo menos a maioria.
Hoje eu vejo que o mais gratificante em um educador é saber que muitas pessoas com objetivos conquistados têm o reconhecimento em quem as instruiu, mesmo que nunca mais as encontre. Conheci muitos professores, debati muitos assuntos, participei de viagens e congressos, assisti muitas palestras com professores renomados do Brasil (dentre eles o geógrafo Milton Santos, o sociólogo Emir Sader, Aziz Ab'saber e tantos outros), participei de movimentos estudantis na época em que estudava na UFG. Hoje sirvo ao Senhor Jesus, na certeza de que não há nada melhor para um homem e exerço os meus cargos na Igreja onde congrego. Mas não esqueço dos meus educadores da Escola Juracy Macedo, onde a boa semente foi plantada e cuidada. Deus os abençoe em nome de Jesus.
Fique na Paz.
De seu educando Alberto de Jesus (Goiânia – GO)
O exemplo de Alberto
Izaias Resplandes
Respondi a mensagem do Alberto com o coração. E depois lhe pedi permissão para publicá-la. Entendo que certas coisas não podem ficar guardadas apenas para nós. Precisam ser socializadas. E assim faço, tanto com a carta, como com a resposta. Foi muito gratificante para mim. Espero que sejam para todos.
Então escrevi ao Alberto e disse-lhe:
Sua mensagem me fez arrepiar os cabelos. Fiquei muito emocionado. É raro uma atitude como essa que você demonstrou: de gratidão. Também sou evangélico. E sua mensagem me faz lembrar daquela passagem bíblica em que Jesus curou os dez leprosos e depois que eles perceberam que estavam curados, apenas um voltou para agradecer. Então Jesus lhe perguntou: "Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?" (Lucas 17:17). Não reclamo agradecimentos. Mas é muito bom ser bem agradecido e agradecer. Não sei se foi muito ou se foi pouco o que pude contribuir com a sua formação. Acho que nunca é pouco e nunca é muito. Acredito que contribui com o que me foi possível naquele momento. Obrigado pelo seu agradecimento. Um feedback como esse, além de tudo o que implica, faz muito bem ao ego de qualquer um. É bom ser lembrado. Noutra passagem bíblica, aquela em que a mulher ungiu os pés de Jesus com o perfume caríssimo e que Judas questionou em função do preço, Jesus disse que o gesto dela sempre seria lembrado em sua memória (Mt 26:13). É excelente a sua atitude de lembrar das coisas boas que te foram feitas. Parabéns por ela – concluí.
Seria muito bom que todos os nossos jovens seguissem o exemplo do Alberto de Jesus. Não somente no que tange ao ato de agradecer, mas em realmente dar importância às orientações e recomendações de seus professores. De um jeito ou de outro, nós somos influenciados pelas pessoas com quem nós nos relacionamos. Não é por acaso que o ditado popular: “me diga com quem tu andas e te direi quem és”. Nós somos produtos de um relacionamento com o mundo que nos cerca. É bom que nos cerquemos dos melhores.
Quem ouve o bom conselho só tem a ganhar.
Então escrevi ao Alberto e disse-lhe:
Sua mensagem me fez arrepiar os cabelos. Fiquei muito emocionado. É raro uma atitude como essa que você demonstrou: de gratidão. Também sou evangélico. E sua mensagem me faz lembrar daquela passagem bíblica em que Jesus curou os dez leprosos e depois que eles perceberam que estavam curados, apenas um voltou para agradecer. Então Jesus lhe perguntou: "Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?" (Lucas 17:17). Não reclamo agradecimentos. Mas é muito bom ser bem agradecido e agradecer. Não sei se foi muito ou se foi pouco o que pude contribuir com a sua formação. Acho que nunca é pouco e nunca é muito. Acredito que contribui com o que me foi possível naquele momento. Obrigado pelo seu agradecimento. Um feedback como esse, além de tudo o que implica, faz muito bem ao ego de qualquer um. É bom ser lembrado. Noutra passagem bíblica, aquela em que a mulher ungiu os pés de Jesus com o perfume caríssimo e que Judas questionou em função do preço, Jesus disse que o gesto dela sempre seria lembrado em sua memória (Mt 26:13). É excelente a sua atitude de lembrar das coisas boas que te foram feitas. Parabéns por ela – concluí.
Seria muito bom que todos os nossos jovens seguissem o exemplo do Alberto de Jesus. Não somente no que tange ao ato de agradecer, mas em realmente dar importância às orientações e recomendações de seus professores. De um jeito ou de outro, nós somos influenciados pelas pessoas com quem nós nos relacionamos. Não é por acaso que o ditado popular: “me diga com quem tu andas e te direi quem és”. Nós somos produtos de um relacionamento com o mundo que nos cerca. É bom que nos cerquemos dos melhores.
Quem ouve o bom conselho só tem a ganhar.
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